Luz de Encedalus
Andando pelos túneis de Encedalus percebo uma luz no alto.
Será um caminho para seu palus? Mas o chão acima está tão quente e eu estou descalço.
Continuo andando.
Mais adiante vejo algumas pessoas. Que estranho, em Escedalus nao deveria ter pessoas!
Eu vejo um mestre com faíscas vermelhas em seus olhos. A cara de mau dá para assustar. Ao redor vejo um rapaz quase cego e outro de porte atlético. Também vejo uma moça que quase não fala, um moço legal e outro cabeludo.
É muito estranho encontrar pessoas aqui.
Sigo em outra direção e vejo outra turma. Correndo de lá pra cá eles não param de fazer barulho. Alguns caem, alguns se levantam, alguns são pisoteados e outro carregados. Chegando mais perto vejo que no meio da correria tem um rei sendo carregado numa espécie de uma poltrona celestial. Ele se diverte ao ver o esforço das pessoas em carregá-lo e, ao mesmo tempo, acompanhar a correria. Fiquei observando aquilo e tentando entender.
Comecei a correr também.
Ia de um lado para o outro, uhuuu! Yuipiiiii! Divertido! Massa!
Alguém caiu na minha frente! Parei! Fiquei olhando as pessoas passarem em cima dele, atormentado. Que absurdo! Mas depois de um tempo voltei a correr. Correndo correndo, uhuuu!
Correndo mais! Yupiiiiiii. Opa! Outro tombo a frente. Pulei e continuei. Massa, legal! Uhuuuuuuuuuu! Pessoas iam caindo e eu pulando, pulando...
Mas ai eu caí e derrubei o rei.
A corrida parou. Senti meus pés doerem como nunca, minha boca secar e a fome tomar conta de mim. Alguns tentavam correr para tentar esquecer o que também estavam sentindo, mas creio que não obtiveram sucesso. A turma ficou atônita. Ninguém sabia o que fazer. Coitados.
Pensei na turminha de antes, que me pareceu mais amistosa mas não instigou minha curiosidade.
Fui pedir ajuda.
Quando cheguei lá, tinha mais gente. Algumas moças, alguns rapazes. Uns velhos outros moços. A maioria das pessoas era gentil e me serviram comida e água. O mestre disse que há mistérios que não devem ser revelados e que devemos conviver com eles. Mas então eu perguntei: - E a luz que eu vi? É um mistério que pode ser revelado? Sabiamente o mestre disse: Não existe luz nos túneis de Encedalus.
E então eu fui atrás da luz.
E meus pés continuaram doendo.
Será um caminho para seu palus? Mas o chão acima está tão quente e eu estou descalço.
Continuo andando.
Mais adiante vejo algumas pessoas. Que estranho, em Escedalus nao deveria ter pessoas!
Eu vejo um mestre com faíscas vermelhas em seus olhos. A cara de mau dá para assustar. Ao redor vejo um rapaz quase cego e outro de porte atlético. Também vejo uma moça que quase não fala, um moço legal e outro cabeludo.
É muito estranho encontrar pessoas aqui.
Sigo em outra direção e vejo outra turma. Correndo de lá pra cá eles não param de fazer barulho. Alguns caem, alguns se levantam, alguns são pisoteados e outro carregados. Chegando mais perto vejo que no meio da correria tem um rei sendo carregado numa espécie de uma poltrona celestial. Ele se diverte ao ver o esforço das pessoas em carregá-lo e, ao mesmo tempo, acompanhar a correria. Fiquei observando aquilo e tentando entender.
Comecei a correr também.
Ia de um lado para o outro, uhuuu! Yuipiiiii! Divertido! Massa!
Alguém caiu na minha frente! Parei! Fiquei olhando as pessoas passarem em cima dele, atormentado. Que absurdo! Mas depois de um tempo voltei a correr. Correndo correndo, uhuuu!
Correndo mais! Yupiiiiiii. Opa! Outro tombo a frente. Pulei e continuei. Massa, legal! Uhuuuuuuuuuu! Pessoas iam caindo e eu pulando, pulando...
Mas ai eu caí e derrubei o rei.
A corrida parou. Senti meus pés doerem como nunca, minha boca secar e a fome tomar conta de mim. Alguns tentavam correr para tentar esquecer o que também estavam sentindo, mas creio que não obtiveram sucesso. A turma ficou atônita. Ninguém sabia o que fazer. Coitados.
Pensei na turminha de antes, que me pareceu mais amistosa mas não instigou minha curiosidade.
Fui pedir ajuda.
Quando cheguei lá, tinha mais gente. Algumas moças, alguns rapazes. Uns velhos outros moços. A maioria das pessoas era gentil e me serviram comida e água. O mestre disse que há mistérios que não devem ser revelados e que devemos conviver com eles. Mas então eu perguntei: - E a luz que eu vi? É um mistério que pode ser revelado? Sabiamente o mestre disse: Não existe luz nos túneis de Encedalus.
E então eu fui atrás da luz.
E meus pés continuaram doendo.
1 Comments:
Poxa, muito bom! Continue assim. Só pare pra descansar os pés de vez em quando.
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