Sonoeto: cinco-nonos-de-dia
Pelo menos me parece
Que meu corpo é inteligente:
Ele sabe que carece
Pois sabe como se sente.
Sento após a refeição
E me ponho a trabalhar.
Num instante, de sopetão
Eis meus olhos a fechar.
Pra evitar esta lombeira
Tento fazer um soneto
Sem ter beira nem eira:
Esconder vontade minha
Com a qual eu não me meto
De tirar uma sonequinha!
Que meu corpo é inteligente:
Ele sabe que carece
Pois sabe como se sente.
Sento após a refeição
E me ponho a trabalhar.
Num instante, de sopetão
Eis meus olhos a fechar.
Pra evitar esta lombeira
Tento fazer um soneto
Sem ter beira nem eira:
Esconder vontade minha
Com a qual eu não me meto
De tirar uma sonequinha!
4 Comments:
Adorei!!!
Muito bom, eu também morro de sono depois do almoço, compor sonetos é uma boa, senão para acordar, para desabafar :)!
Och. Eu que o diga. Tanto do sono pós-almoço quanto dos desabafos. :P Se bem que esse soneto foi mais uma questão de tédio que desabafo. :)
Como diriam os capoeristas notívagos
Zum zum zum zzzzzzzzzzzzzzz
Essas onomatopéias pra mim mais parecem abelhas que tomaram ecstasy e depois capotaram. :)
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