Um dia eu termino 1.7

Aconteceu noutro dia
bem na casa do dona cotia
a chuva desabou de com força
e a casa virou uma só poça
sabendo do desastre ocorrido com a pobre senhora
a bicharada se prontificou sem demora
primeiro veio o elefante galante
gracioso a saltitar
não parava de falar
com todo aquele peso logo estava ofegante
coitado do pobre elefante
após horas descansar
começou a gesticular
e desesperado constatou
que sua tromba broxou
o coitado começou a chorar
e ninguém notou que o sol voltara a brilhar
foi a vez da borboleta perneta
coitada, apostou a pata jogando caixeta
voando zambembe chegou a quase capotar
quando sem jeito tentou pousar
ainda meio que tonta
procurou um galho sem ponta
de onde a janela pudesse alcançar
e sedenta se pôs tomar
tanta água até quase estourar
mas aquela água não queria acabar
e até as criaturas da floresta se cansaram de rimar
mas a história ainda não acabou
e a rima valente voltou
e nossa amiga não se afogou
recuperados do susto
foi a vez do coiote astuto
que subindo na árvore tentou
e o galho onde esta a casa alcançou
até que alguém perguntou
coiote sobe em árvore seu astuto?
Que coiote mais fajuto...
Dona cotia já não tinha mais esperanças
mas de longe trazia o vento mudanças
assobiando uma canção
ele contou à multidão...
Será que ele vem?
indagaram todos surpresos
ao mesmo tempo que cruzavam os dedos
.
.
.

Espaço reservado

Eu matum

Non sense imperatum
O suspense nosfetaru
quem pegou minha cueca
para fazer pano de prato?

Whoa!

Parabéns para mim,
Com bolinho de aipim,
Helicópteros voando,
Aqui não é o fim.

Parabéns para eu,
Ninguém ainda percebeu
Que eu estou enrolando,
Agora sim é o fim!

P.S.:Nonsense impera!

Senseliz

Flor de Liz,
Raiz, charafiz,
What is this?
Jardiz

Feliz, Meretriz,
Imperatriz,
What is this?
Atriz

Diretriz,
Mediatriz
Giz
What is this?
Auliz

Nariz,
Boquis,
Quis
What is this?
Safadiz

Feliz!

O bicho que mata o homem

O bicho que mata o homem mora debaixo da saia
Pensando nele o homem não faz mais nada
Se pegar de jeito, o coitado vira piada
O bicho que mata o homem mora debaixo da saia

O bicho elefante já foi morto a grito
e o jacaré esta correndo do beliscão
Porque o tal de joão do apito
Achou o bicho que pegou seu coração

Maria é uma moça muito linda,
Trabalha muito e toca violão
Senhora de um busto afartado
Rodando a saia encantou o bicho João

Assim que descobriu o belo bicho
João perdeu a direção
Chamou o urubu de periquito
E ao Padeiro uma linda canção

O padeiro é um cara muito bravo
Não leva desaforo para casa
Com medo de perder sua pose
Cubriu o João de cacetada

O bicho que mata o homem mora debaixo da saia
Pensando nele o homem não faz mais nada
Se pegar de jeito, o coitado vira piada
O bicho que mata o homem mora debaixo da saia

Roda Rotina

Céu estrelado, lindo, maravilhoso
Poucas nuvens refletindo a luz da lua cheia
Campo aberto, gramíneas bem cuidadas
e ao centro de uma colina harmoniosa
uma árvore frondosa, ímpar, singular
E eu ali, ao lado da bela, graça e singela,
Sorriso penetrante, vasto, marcante
Assuntos íntimos, sonhadores, juntos
Falando sobre o sentido da vida
ou o sentido do milho
conteplação, cumplicidade, paixão,
Mas eis que chega a roda viva
São seis horas da manhã

Homenagem

O post ali atrás
Foi um dos mais legais
Cada um foi capaz
De escrever assuntos gerais

Espero que essa chama
Não se apague com o vento
Escreva como se ama
imaginando-se ao relento

Batatinha assim que foge
Planta um dedo no chinfrim
Maria que sobe ladeira
Nasceu com mais de um rim

Jugança

Isso aqui está jogado as traças
Nenhum traço, risco ou rabisco
Nem me perguntem qual a graça
De olhar aqui e nem ver um cisco

Rabandonado

Só para isso aqui não ficar muito abandonado!