24.11.05

Sonoeto: cinco-nonos-de-dia

Pelo menos me parece
Que meu corpo é inteligente:
Ele sabe que carece
Pois sabe como se sente.

Sento após a refeição
E me ponho a trabalhar.
Num instante, de sopetão
Eis meus olhos a fechar.

Pra evitar esta lombeira
Tento fazer um soneto
Sem ter beira nem eira:

Esconder vontade minha
Com a qual eu não me meto
De tirar uma sonequinha!

20.11.05

Dançando colapso

Chega pra cá meu bem que eu vou te ensinar
a nova dança do estado não pára
é o colapso que chegou para ficar
nessa loucura você também vai entrar
mexa os "paper"zinhos e vá fazendo
sua monografia
a luz vai embora de repente
a gente pode fazer tudo outra vez
fique à vontade para gritar e pra falar
palavrão
e essa dança é pra mexer com vc e
sua dissertação
não para não, vem cá, já passou um tempão
quero que sinta toda essa emoção
o suor escorre, frio e o intestino trava
isso e muito mais se você não sair e parar

16.11.05

Tchururu

Tirim, tirim, tirim,
Amanhã é aniversário do Ceolin.

Tirim, tirim, tirão,
Mas hoje que é a comemoração.

Tirim, tirim, tirim,
Ele tem vinte e quatro anos, sim,

Tirim, tirim, tirão,
E todo mundo (!) vai dançar forrozão.

[completem!]

3.11.05

Gigante cervejeiro, Dáêmon

É claro que sim
Tá na cara que sim
É fato que o Cuia é tipo assim

Um cara meio estranho
Eu já sei disso há mais de ano, sei que
Pode ser um ET

Já que é caso de polícia
E no hospício chegou
Enfim,
Veio de lá

Mas então
qualquer um
que o conheceu

Diz afinal,
Que ele é legal,
Mas não é azul

Dá-ê-mon,
Dá-ê-mon,
Eis o gigante cervejeiro
O Dá-ê-mon...

Taaaaaaaaaaaaan, tan tan tanã, nã nã...
Tan tan nã nã, nã nã
Tan tan tanã, tã tã
Tanananãããã, tan tananã, nã nã
Tan tananãããã, tããã nããããã....

E foi bebendo assim
Cresceu sem ter fim
Devagar, lentamentamente, com calma, um cadim

Com sua uma espada
Sei que corta corta corta
Assim o tiragosto

De um jeito estranho
Diferente assim assim assim ó
Bebendo a cerva

Cantando, dó re mi, sem se esquecer
Rebolou, dançou e subiu
na mesa e caiu

Dá-ê-mon,
Dá-ê-mon,
Eis o gigante cervejeiro
O Dá-ê-mon...

By Gude e Transeunte