30.3.05

Axé tarado

Vai sacudir, não vai safar
Quando o tarado passar
Explode o calção
É muito o tesão que há

bis

Vou abrir ali e tudo
Pra gente ficar junto
Não vou deixar você fugir de mim
Sem dor, por terra, céu e mar
Eu vou te perseguir
Preciso de você

Um dia eu termino 1.2

Aconteceu noutro dia
bem na casa do dona cotia
a chuva desabou de com força
e a casa virou uma só poça
sabendo do desastre ocorrido com a pobre senhora
a bicharada se prontificou sem demora
primeiro veio o elefante galante
gracioso a saltitar
não parava de falar
com todo aquele peso logo estava ofegante
coitado do pobre elefante
após horas descansar
começou a gesticular
e desesperado constatou
que sua tromba “broxou”
.
.
.

29.3.05

Oh, dúvida cruel!

Selvas não tão densas, mas atentas
Trazem um desafio explícito:
Quando é que saberemos
Quantos fios de cabelo
Existem em um ovo
De tiranossauro?
Eu não sei.
E você?
Sabe?

Mata-Palavras

Sem tentar entender os sonhos alheios,
não consigo voltar para casa.
Entretanto, todavia, sempre alerta!
O legado do império nos assusta.
Deveríamos nos esconder em rios de lava,
pois a semente do saber não brota todo dia.
Nademos, pois, em agonias inúteis,
Extinguindo a semelhanca a todo custo.

Cavucando.

Eu queria ir à lua,
num foguete prateado,
Mas a lua é muito longe,
e eu não tenho um foguete.
Então, finjo que a lua é meu quintal e procuro petróleo.

28.3.05

Um dia eu termino

Aconteceu noutro dia
bem na casa do dona cotia
a chuva desabou de com força
e a casa virou uma só poça
sabendo do desastre ocorrido com a pobre senhora
a bicharada se prontificou sem demora
primeiro veio o elefante galante
gracioso a saltitar
não parava de falar

.
.
.

balada nova

Hoje eu vou me embriagar
A nossa pinga
não vale nada, nada
nada não
Ta na cara que
não tem ninguém
A bebida não faz muito bem
Eu juco!

24.3.05

Dizem por aí que abacate não é laranja... mas claro que não... abacate é verde uai... igual limão... povo mais doido... lelé da cuca... zuretão

...povo besta...

23.3.05

Aterrissando

Com bonde andando paro e peço informação
Destino? lugar nenhum
Caminho? incerto
É por aqui mesmo que eu vou, sigo e espio
Pela janela rola gato, azeitona, pradaria e chupão
Mas parei mesmo foi pensando no rum
Que mundo doido é esse para que eu quero descer!
"Maluco, é tarde pra correr, continua aqui e se mostra esperto"
Fico quieto o cara tá armado, ilegal mas tá, só respondo Tudo bem, com três pontinhos para dar mais emoção e um Que não se repita com ponto final para mostrar decisão

Dia quente de verão, ops estamos no inverno? De qualquer forma é um dia quente com sol e poucas nuvens no céu, e os pássaros cantam, o vento venta....

Não gostei, não posso colocar um título grande... tive que parti-lo ao meio... mas agora eu já apelei e não vou completá-lo aqui... passar bem


Veja só que dia lindo
No céu poucas nuvens
Os pássaros a cantar
E voar
E fazer acrobacias aéreas que deixam os membros da esquadrilha da fumaça de queixo caído
A brisa sacode as árvores
Folhas secas caem
Aos montes elas caem
E formam montanhas de folhas secas
Entre elas alguns gatinhos brincam
Cavam túneis com suas patas ágeis e travessas
Mas as folhas se prendem em suas garras
E rasgam
E se quebram
Mas os túneis não são fortes
E desabam com os gatinhos lá dentro...
Ora, mas são folhas
E eles emergem como se nada houvesse acontecido
Com aquela cara de cachorro sem dono que não fez nada
Mas são gatos
E gatos não tem cara de cachorro sem dono
Tudo bem
E eles emergem como se nada houvesse acontecido
Com aquela cara de gatinho sem dono que não fez nada de errado
Melhorou?
Pois é

Fim!!!!!! (com exclamação, um monte delas, mesmo sendo feio e sem sentido)

Vida de bêbado

Yo-ho-ho, e uma garrafa de rum!
O meu copo tá vazio, vou lá pegar mais um!
Ali na mesa não tem mais,
vou ver se tem lá atrás!
Lá atrás também acabou,
O supermercado não entregou!
Ia de carro até o mercado,
Onde deixei o chaveiro pendurado?
Acho que vou de bicicleta,
Já estou me sentindo um pateta...
Consegui chegar a muito custo,
No caminho tomei um baita susto!
Um jacaré me atacou na estrada,
Quase tinha a minha vida acabada!
Pulei por cima da criatura,
Caí no chão como uma jaca madura!
Me levantei e corri como uma bala,
Quando tropecei e caí numa vala!
Dentro da vala, um túnel escuro,
Que terminava perto de um muro!
Atrás do muro, o meu destino...
O mercadinho do seu Firmino!
Pulei o muro com muito vigor,
Sem perceber as escadas o meu redor.
Agora que cheguei, estou bem cabreiro...
Percebi que esqueci o dinheiro!

22.3.05

Prados e pradarias

Ao andar por verdes campos
vejo ao longe minha amada
sem demora me apresso
pois sem ela não sou nada
chego perto e percebo
que está bem bronzeada
num ataque de luxúria
me esqueço das rimas e
a pego em minhas mãos
e em meio a uma bela mordida
dou-lhe um belo dum chupão
nessas horas eu me lembro
de como é bom chupar jabuticaba...

bacia de macarrão

Esfirra não tem comédia
sapatilha não tem feijão
celular com interfone
chuta o teto do avião

chave torta sem cabelo
faz a sorte do sapão
igreja não tem macaco
abre, fecha o portão

terra, sal e uma esfinge
igualzinho um refrão
canta, pira, mala e cuia
alfinete sem agrião

artifício de farinha
torce a unha do limão
melancia quando bebe
pimentinha camarão

japones com gelo doce
babado mentol sabão
cortez com pé amigo
cabeça com uma mão

jacu pterodátilo
letrinhas em um sopão
estranho se não fosse
bacia de macarrão

Bala na Agulha

Uma vez, atirei no que vi,
Acertei no que não vi,
Levei pra casa o que não sabia.

Uma vez, atirei no que não vi,
Acertei no que não sabia,
Levei para casa o que vi.

Uma vez, atirei no que não sabia,
Acertei no que vi,
Levei para casa o que não vi.

E aí veio a polícia e me prendeu por porte ilegal de arma.

Jiló na janta

azeitona quando sobra
rasga e cospe pelo chão
pula, deita, cai e rola
igualzinho um leitão